Íntegra do depoimento da gerente de banco no caso Hickmann, dado ao Deic no ano passado. Funcionária do banco Daycoval há 12 anos, a gerente desmentiu várias vezes, com dados e provas materiais, que Ana Hickmann ignorasse dívidas. Assim como os empréstimos, que agora ela alega terem sido feitos com assinaturas falsificadas sem seu consentimento. […]
KATYLENER
<p><strong>Íntegra do depoimento da gerente de banco no caso Hickmann, dado ao Deic no ano passado.</strong></p>
<p><strong>Funcionária do banco <a href="https://www.daycoval.com.br/">Daycoval</a> há 12 anos, a gerente desmentiu várias vezes, com dados e provas materiais, que Ana Hickmann ignorasse dívidas.</strong></p>
<p><strong>Assim como os empréstimos, que agora ela alega terem sido feitos com assinaturas falsificadas sem seu consentimento.</strong></p>
<p><strong>Segundo fontes ouvidas na polícia, o depoimento não deixa dúvidas de que a apresentadora da Record mente sobre o que sabia da situação de suas empresas desde que chegou ao banco, em 2017.</strong></p>
<figure style="display:none"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="GERENTE MOSTRA PROVAS QUE DESMENTEM ANA #ricardofeltrin" width="800" height="450" src="https://www.youtube.com/embed/3mYf_Urh96w?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Íntegra do depoimento</strong></h2>
<p><strong>“Gerente) comparece a fim de </strong><strong>corroborar com as investigações, afirmando que é funcionária do banco Daycoval desde o ano de </strong><strong>15/03/2012</strong><strong>, </strong><strong>atuando na área comercial de Middle Market</strong>, <strong>com uma carteira de mais de 60 clientes da </strong><strong>grande SP e interior, inclusive na área de investimentos.</strong></p>
<p><strong>Foi gerente comercial de contas do Grupo Hickmann na instituição bancária Banco Daycoval S/A de dezembro de 2017 até hoje, sendo que em </strong><strong>novembro de 2023 os sócios entraram em conflito familiar e societário impactando o relacionamento comercial com terceiros;</strong></p>
<p><strong>Que já em 2017, quando se tornaram clientes</strong>, o <strong>casal possuía um endividamento já no importe de R$ 9.000.000,00</strong><strong>, </strong><strong>sendo certo que o valor pretendido por eles era de </strong><strong>R$ </strong><strong>10.000.000,00</strong><strong>, mas, devido a serem clientes novos no banco, a declarante conseguiu aprovar apenas R$ 5.000.000,00</strong></p>
<p><strong>Que tanto ANA estava ciente dessa negociação que, como em 2017 quando se tornou cliente do banco e conseguiu referido empréstimo, participou da festa de confraternização e agradeceu os acionista o empréstimo concedido;</strong></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Como gerente, atendeu por 9 anos</strong></h2>
<p><strong>que enquanto gerente, atuou para operacionalizar </strong><strong>a realização de empréstimos bancários para o Grupo Hickmann perante o DAYCOVAL, atendendo as </strong><strong>demandas da empresa no dia-a-dia, para movimentação bancária, tomada de créditos e avaliação de </strong><strong>garantias para o fomento empresarial;</strong></p>
<p><strong>Que seguiu todas as regras de mercado financeiro, do BACEN, e institucionais</strong>. <strong>que a Declarante conhecia ambos os sócios e tinha contato com todos</strong>, <strong>mas o </strong><strong>ALEXANDRE era quem mais atuava na gestão dos negócios envolvendo o Daycoval; </strong></p>
<p><strong>Que possuia possuia o contato telefônico tanto de ALEXANDRE quanto de ANA, mas trocava mensagens via Whatsapp apenas com ALEXANDRE e BRUNA, porém, em 15 de abril do ano de 2020, ANA encaminhou uma mensagem, via áudio, pelo número de ALEXANDRE, <a href="https://youtu.be/P6jT16HAN8g">onde ela agradece a linha de crédito e diz que a situação deles vai mudar</a>;</strong></p>
<p><strong>Q</strong><strong>ue se compromete a apresentar</strong><strong>, </strong><strong>por meio de link em </strong><strong>petição a ser apresentada por sua advogada, referido áudio</strong>, <strong>onde nitidamente percebe-se ser a voz </strong><strong>de ANA e ela se identifica como tal;</strong></p>
<p><strong>Que A Declarante esclarece que jamais participou ou recebeu quaisquer vantagens financeiras referente às operações realizadas entre o Grupo Hickmann e a Sra</strong><strong>. </strong><strong>ANDREA FRIZZO OGNIBENE LERARIO e/ou quaisquer outras partes relacionadas;</strong></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Autorizou quebra de seu sigilo</strong></h2>
<p><strong>o que poderá ser </strong><strong>comprovado mediante investigação e quebra de sigilo bancário, e que, atendendo a um pedido de </strong><strong>indicação feito pelo próprio ALEXANDRE apenas forneceu o contato da Sra. ANDREA FRIZZO </strong><strong>OGNIBENE LERARIO ao Grupo Hickmann</strong><strong>, </strong><strong>através de um conhecido seu de mercado</strong>, <strong>chamado Sr. </strong><strong>LEOPOLDO do Fundo W Torres Factoring, que fez a referida indicação</strong>.</p>
<p><strong>A Declarante afirma que </strong><strong>todas as orientações e pedidos sempre vieram do ALEXANDRE e da Sra</strong>. <strong>BRUNA, funcionária da parte financeira das empresas</strong>, <strong>e jamais foram contestadas por ANA. </strong></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Ana sempre assinou tudo</strong></h2>
<p><strong>Que não se recorda de nenhum </strong><strong>evento em que a ANA tenha discordado de alguma condição contratual negociada, não concordando </strong><strong>com as decisões do sócio diretor da empresa ALEXANDRE. </strong></p>
<p><strong>Com relação às assinaturas referentes aos contratos, a Declarante esclarece que todos os documentos eram assinados por ALEXANDRE e </strong><strong>ANA, a despeito de possuírem poderes à época para assinar isoladamente pelas empresas;</strong></p>
<p><strong>mas que sempre assinavam como garantidores e avalistas, o que nunca foi contestado antes. </strong></p>
<p><strong>Acrescenta </strong><strong>ainda que além do fato de que diversos documentos foram encaminhados ao banco com reconhecimento de firma por tabelião de notas, e diversos outros foram assinados de forma eletrônica com certificado digital do ALEXANDRE e ANA</strong><strong>;</strong></p>
<p>(entretanto) <strong>Sendo inclusive a escritura pública de alienação fiduciária do(s) imóvel(is) assinadas na presença do tabelião de notas</strong>, <strong>como é de praxe exigido pelo cartório</strong>.</p>
<p><strong>A Declarante esclareceu ainda que todas as movimentações financeiras eram </strong><strong>realizadas de forma eletrônica pelas empresas mediante token com senha pessoal e intransferível no </strong><strong>Internet Bank fornecido pelo banco</strong>.</p>
<h2 class="wp-block-heading">Vai processar Hickmann</h2>
<p><strong>Por fim, a Declarante afirma ter ficado perplexa e surpresa com a </strong><strong>alegação descabida apresentada pela Sra</strong><strong>. </strong><strong>ANA</strong><strong>, </strong><strong>e que foi divulgada na imprensa de forma caluniosa </strong></p>
<p><strong>E sem qualquer comprovação</strong>, <strong>o que certamente será objeto das medidas judicias cabíveis</strong>;</p>
<p><strong>que deseja consignar que a declarante, como parte comercial do Banco não pode reconhecer e nem abonar contratos, mas apenas propô-lo a área de formalização e abono para aprovação; </strong></p>
<p><strong>que por essa razão, não era sua função e nem mesmo poderia fazer a conferência das assinaturas;</strong></p>
<p><strong>que chamou sua atenção, entretanto, o documento apresentado onde consta o carimbo da declarante ao lado do visto de abono da funcionária da área de abonização (sic);</strong></p>
<p><strong>que. com relação ao juros de 5% mencionado pela </strong><strong>vítima, afirma que essa taxa nunca existiu, sendo certo que o banco sempre praticou taxas de </strong><strong>mercado;</strong></p>
<h2 class="wp-block-heading"><strong>Em 2023, os calotes</strong></h2>
<p>(apesar disso)<strong> no ano de 2023, como as empresas do Grupo Hickmann possuíam várias contratos de empréstimos e</strong>, <strong>aparentemente as empresas não estavam conseguindo pagar;</strong></p>
<p><strong>Uma vez que não arcavam (nem sequer) com os juros, a declarante propôs uma consolidação em um unico contrato, onde seria possível </strong><strong>renegociar o prazo e</strong>, <strong>assim</strong>, <strong>diminuir o valor das parcelas; </strong></p>
<p><strong>que essa transação foi aceita e, como envolve um imóvel como garantia, a casal tem que comparecer pessoalmente diante de um tabelião notas (o banco exige que seja do Cartório VAMPRE)</strong>, <strong>para reconhecimento do negócio</strong><strong>, </strong><strong>sendo assim</strong>, <strong>não há como ANA deconhecer referida transação. </strong></p>
<p>Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Nada mais havendo a tratar ou a relatar, determinou a Autoridade o encerramento do presente termo que, após lido e achado conforme, vai por todos devidamente assinado, inclusive por mim Escrivão(ã) de Polícia que parcialmente o digitei.”</p>
<figure class="wp-block-image size-full"><img decoding="async" width="662" height="420" src="https://ooops.com.br/wp-content/uploads/2025/01/anahickmann5.jpg" alt="Íntegra do depoimento da gerente de banco no caso Hickmann" class="wp-image-17633" srcset="https://ooops.com.br/wp-content/uploads/2025/01/anahickmann5.jpg 662w, https://ooops.com.br/wp-content/uploads/2025/01/anahickmann5-300x190.jpg 300w" sizes="(max-width: 662px) 100vw, 662px" /></figure>